Esteja atento à linguagem formal inerente aos textos dissertativos.
Fuja das frases feitas (modismos, clichês) e dos pleonasmos (redundâncias ou tautologias) aos quais estamos sujeitos por contaminação da linguagem oral, principalmente em conversas informais, durante as quais poderemos ser tentados a utilizá-los como facilitadores da enunciação de nossas ideias, o que, dependendo do contexto, até certo ponto é aceitável.
Na produção do seu texto, entretanto, seja criterioso(a) e use o bisturi para eliminar clichês.
Reveja alguns dos clichês mais comuns em redações:
- agarrar com unhas e dentes (substitua por “aproveitar as oportunidades”, “mostrar-se resoluto a…”);
- cair com uma bomba (prefira “repercutir”, “alarmar”, “sobressaltar”, “surpreender”);
- chegar a um denominador comum (troque por “concordar”, “consentir”, “convergir”);
- colocar um ponto final (dê preferência a “finalizar”, “concluir”);
- faca de dois gumes (opte por “temerário”, “arriscado”, “perigoso”, “imprevisível”).
- dar o pontapé inicial (prefira “inaugurar”, “lançar”).
- encerrar com chave de ouro (use “concluir com êxito”).
Elimine também expressões pleonásticas como a partir de agora, absoluta certeza, acabamento final, juntamente com, expressamente proibido, destaque excepcional, pequenos detalhes, vereador da cidade, outra alternativa, conviver junto, multidão de pessoas, compartilhar conosco, passatempo passageiro, breve alocução, rara exceção, abusar demais, exultar de alegria.
Agora é com você!
Seja criterioso, use o bisturi se necessário!